O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, decidiu interromper o financiamento destinado a aproximadamente 718 veículos de comunicação em 30 países. Essa medida afeta diretamente jornais e agências de notícias que dependiam de recursos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e do Departamento de Estado para manter suas operações.
Países como Hungria, Turquia, Venezuela, Inglaterra e Ucrânia já estão sendo afetados por essa decisão, com organizações jornalísticas ditas independentes enfrentando graves problemas financeiros.
Porém, o rótulo “independente” aqui é apenas o que se divulga: na realidade, essas organizações dependiam de recursos governamentais e, portanto, não eram verdadeiramente independentes.
Especialistas em comunicação advertem que essa medida prejudica a capacidade desses meios de cobrar responsabilidade dos governos locais e de assegurar transparência em regiões onde a democracia é frágil ou simplesmente não existe.

Além disso, a administração Trump tem adotado outras medidas que afetam a liberdade de imprensa. Por exemplo, a Casa Branca assumiu o controle do pool de imprensa, anteriormente gerido pela Associação de Correspondentes da Casa Branca (WHCA), permitindo que o governo selecione quais veículos e repórteres podem cobrir suas atividades.
Essa ação resultou na exclusão de organizações de notícias renomadas, como Reuters, Associated Press e HuffPost, enquanto favorece veículos pró-Trump. Críticos comparam essa abordagem a táticas utilizadas por regimes autoritários para controlar a mídia, argumentando que tais medidas minam o jornalismo independente e dificultam o acesso do público a informações imparciais sobre o governo.
Essas iniciativas têm gerado debates intensos sobre o papel do governo na promoção da liberdade de imprensa global e sobre as implicações de tais cortes de financiamento para a democracia e a transparência em todo o mundo. A iniciativa tem gerado debates intensos, especialmente no contexto das relações entre os EUA e o Brasil, dado o papel proeminente de Alexandre de Moraes em decisões judiciais envolvendo plataformas digitais e liberdade de expressão.