A cantora Preta Gil, aos 50 anos, voltou a ser notícia não por suas performances, mas por um revés de saúde que a levou à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Aliança Star, em Salvador. Internada desde sábado, 8 de março de 2025, ela enfrenta uma infecção urinária que, embora estabilizada, exige monitoramento.
O anúncio, feito pela equipe médica nesta segunda-feira, 11 de março, trouxe alívio aos fãs ao revelar que o quadro da artista é estável, mas também reacendeu debates sobre os limites entre a busca por normalidade e os cuidados que sua condição exige.
Preta vinha de umm momento de celebração, após quase dois meses internada entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025 para a retirada de tumores relacionados ao câncer colorretal diagnosticado em 2023, ela recebeu alta em 11 de fevereiro e mergulhou no Carnaval de Salvador.
Foram dias de banho de mar e encontros com fãs, um respiro após um ano marcado. Contudo, menos de um mês depois, a infecção urinária, uma complicação que pode surgir de forma silenciosa.
A infecção, que atinge o trato urinário e pode escalar rapidamente em pacientes com histórico oncológico, não é novidade no radar médico da cantora. Em junho de 2024, ela já havia sido internada no Rio de Janeiro por um quadro semelhante, que evoluiu para uma infecção no rim direito.
Desta vez, sob os cuidados de uma equipe liderada pelo coordenador da UTI, Dr. Diogo Azevedo, e seu médico particular, Dr. Roberto Kalil Filho, ela permanece em observação, mas sem previsão de alta. Em suas redes sociais, Preta escreveu: “Amores, fiquem tranquilos! Estou sendo bem cuidada e em breve estarei em casa”, uma mensagem que busca acalmar os fãs enquanto reflete sua resiliência.
A internação, porém, não passou sem polêmica, nas redes, parte do público criticou a exposição da cantora no Carnaval, apontando o banho de mar e a aglomeração como riscos evitáveis. “Paciente oncológico precisa de cuidado, não de mergulho”, escreveu um seguidor no Instagram. Outros, no entanto, a defenderam.
Do ponto de vista médico, infecções urinárias em pessoas com saúde debilitada não são raras. Elas podem surgir de bactérias que aproveitam um sistema imunológico enfraquecido, algo comum após tratamentos agressivos como os que Preta enfrentou.
A UTI, neste caso, serve como precaução, garantindo que a infecção não progrida para algo mais grave, como uma infecção generalizada, um risco que ela já conhece bem.