A detenção de Mahmoud Khalil, ativista palestino e ex-aluno da Universidade Columbia, desencadeou uma série de protestos em Nova York. Na quinta-feira, manifestantes liderados pelo grupo Voz Judaica pela Paz (Jewish Voice for Peace) ocuparam o saguão da Trump Tower, exigindo a libertação de Khalil, que foi detido por autoridades de imigração sob acusações de envolvimento em protestos pró-terroristas.
Aproximadamente 100 manifestantes foram presos durante o protesto, que ocorreu sem relatos de feridos ou danos materiais.
Khalil, residente legal nos EUA, foi detido no sábado anterior, acusado de atividades alinhadas ao Hamas, uma organização designada como terrorista. Seus apoiadores argumentam que sua prisão é uma retaliação por seu ativismo pró-palestino e uma violação de seus direitos de liberdade de expressão.
A detenção de Khalil ocorre em meio a uma campanha da administração Trump para reprimir o que considera antissemitismo em campi universitários, ameaçando retirar financiamento federal de instituições que não tomarem medidas adequadas.
O protesto na Trump Tower marcou o terceiro ato em reação à prisão de Khalil, evidenciando preocupações mais amplas com possíveis violações de direitos civis e o cerceamento da dissidência política.
Grupos de direitos civis e defensores da liberdade de expressão manifestaram inquietação diante do que consideram uma escalada na repressão a ativistas, justificadas sob o argumento da segurança nacional. Por outro lado, vamos admitir, invadir o prédio do presidente não foi exatamente a jogada mais esperta, ainda mais considerando que se trata de uma propriedade privada.

Enquanto isso, a situação de Khalil continua a ser um ponto focal no debate sobre os limites da liberdade de expressão e os direitos dos ativistas nos Estados Unidos, com desdobramentos legais e protestos públicos em andamento.