Doar
Um adolescente de 17 anos, identificado como Nikita Casap, foi detido em Waukesha, Wisconsin, acusado de assassinar sua mãe, Tatiana Casap, de 35 anos, e seu padrasto, Donald Mayer, de 51, em um caso que chocou a comunidade local e revelou intenções perturbadoras.
Segundo investigações do FBI, o jovem planejava usar os recursos financeiros obtidos com os crimes para financiar um ataque contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e incitar uma revolução com motivações extremistas. O caso, que veio à tona em março de 2025, expõe questões sobre radicalização juvenil e acesso a ideologias perigosas.
Os corpos das vítimas foram encontrados em 1º de março, na residência da família, após buscas policiais desencadeadas por denúncias.
Documentos judiciais indicam que Nikita Casap mantinha contato com indivíduos não identificados, discutindo planos para alterar a matrícula do carro do padrasto e adquirir materiais, incluindo um drone e explosivos, que seriam usados em um atentado.
No celular do suspeito, as autoridades localizaram conteúdos associados a um grupo extremista conhecido como Ordem dos Nove Ângulos, que promove ideias neonazistas e racistas.
Textos atribuídos ao jovem, encontrados durante a investigação, pregavam violência contra figuras públicas e defendiam uma “revolução para salvar a raça branca”, acompanhados de referências a símbolos nazistas.
A promotoria de Waukesha classificou o crime como homicídio qualificado, com agravantes pela premeditação e ocultação de cadáveres.
É um caso levanta debates sobre os fatores que levam jovens a adotarem ideologias radicais, especialmente em um contexto de polarização política nos Estados Unidos.
Especialistas consultados apontam que a internet tem desempenhado um papel central na disseminação de conteúdos extremistas, muitas vezes atraindo adolescentes em busca de propósito ou pertencimento.
Nikita Casap permanece sob custódia, aguardando julgamento. A defesa ainda não se pronunciou publicamente, mas fontes próximas indicam que pode haver alegações de problemas psicológicos.
A tragédia abalou Waukesha, uma cidade que já enfrentou episódios de violência marcantes nos últimos anos, reacendendo discussões sobre segurança e prevenção ao extremismo.
Fontes consultadas por Roteiro Zero: Informações baseadas em relatórios do FBI e comunicados oficiais do Departamento de Justiça dos EUA, conforme veiculado por agências de notícias.
