Em 28 de março de 2025, após um ataque militar de Israel aos arredores de Beirute, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, dirigiu uma nova advertência ao Líbano.
Ele reiterou uma posição já expressa anteriormente: o governo libanês tem a responsabilidade de garantir o cumprimento de um acordo de trégua estabelecido entre Israel e o Hezbollah. Caso contrário, Katz alertou que Israel manterá suas operações militares no território libanês como medida de pressão.
Katz: “Estou enviando uma mensagem clara ao governo libanês: se vocês não aplicarem o acordo de cessar-fogo, nós o faremos”
“Para cada tentativa de prejudicar comunidades na Galileia, os telhados dos prédios no distrito de Dahiyeh, em Beirute , tremerão”, ele disse. “Prometemos silêncio para os moradores da Galileia – e é assim que será”
Essa escalada reflete a tensão contínua na região, onde acordos de paz são frágeis e frequentemente testados por ações de ambos os lados.
A mensagem de Katz sugere uma estratégia de responsabilizar diretamente o Líbano pela contenção do Hezbollah, grupo que exerce influência significativa no país, mas cuja relação com o governo central é complexa e nem sempre alinhada.
Diferentemente de uma abordagem conciliatória, a postura de Israel parece ser a de usar a força como argumento para forçar a adesão ao cessar-fogo, destacando um ciclo de confrontos que desafia a estabilidade regional.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também fez declarações, dizendo que não permitirá nenhuma ataque em nenhuma comunidade.
“Qualquer um que ainda não tenha entendido a nova realidade no Líbano, recebeu hoje outro exemplo de nossa determinação”, começou Netanyahu
“O que era antes de 7 de outubro não retornará. Não permitiremos nenhum ataque em nossas comunidades
“Continuaremos a impor o cessar-fogo com força, atacaremos qualquer lugar no Líbano contra qualquer ameaça ao Estado de Israel e garantiremos que todos os nossos moradores no Norte retornem para suas casas em segurança”, concluiu Netanyahu