Os militantes do Hamas têm adotado uma estratégia de evitar embates diretos com as Forças de Defesa de Israel (IDF), optando por se abrigar em uma extensa rede de túneis subterrâneos e em meio a áreas densamente povoadas por civis.
Para os comandantes israelenses, essa tática é vista como uma manobra de curto prazo, incapaz de deter os avanços das operações militares em curso na Faixa de Gaza.
Autoridades das IDF acreditam que o grupo está tentando ganhar tempo, enquanto as forças israelenses intensificam seus esforços para desmantelar as estruturas operacionais do Hamas.
Em Rafah, no sul do território, a situação é de quase abandono. Tanto os combatentes do Hamas quanto grande parte da população civil parecem ter deixado a região, criando um cenário de ruas vazias e silêncio tenso.
Com esse esvaziamento, as IDF estão preparando uma expansão significativa de suas ações em Gaza, com planos de consolidar o controle sobre áreas estratégicas nas próximas semanas.
A ausência de resistência visível em Rafah pode facilitar a movimentação das tropas israelenses, que buscam neutralizar os últimos redutos do Hamas e ampliar a presença militar no enclave palestino.
Esse movimento é parte de uma estratégia mais ampla para restringir a capacidade do grupo de reorganizar suas forças e continuar sua campanha contra Israel.