Em 4 de março de 2025, o juiz distrital dos EUA, Lewis Liman, em Manhattan, indicou a possibilidade de excluir o New York Times de um processo de difamação de US$ 400 milhões movido pelo ator e diretor Justin Baldoni. Baldoni alega que o jornal conspirou com a atriz Blake Lively para difamá-lo após ela acusá-lo de assédio sexual nos bastidores do filme “It Ends With Us” em 2024.
O New York Times defende que sua reportagem se baseou em práticas jornalísticas legítimas e está protegida como opinião. O tribunal atendeu ao pedido do jornal para suspender a coleta de evidências enquanto a moção de arquivamento é avaliada.
Paralelamente, Blake Lively contratou Nick Shapiro, ex-assessor da CIA, para gerenciar sua estratégia de comunicação durante o litígio. Ela acusa Baldoni de assédio sexual e de conduzir uma campanha difamatória contra ela, enquanto Baldoni nega as acusações e processa Lively e seu marido, Ryan Reynolds, por difamação e extorsão.
O juiz Liman também considerou excessivamente intrusiva uma intimação de Lively que buscava registros telefônicos de Baldoni, limitando o alcance das informações solicitadas. Ambas as partes recusaram mediação, e o julgamento está previsto para março de 2026.
Este caso destaca os desafios legais e éticos enfrentados pela mídia ao reportar acusações de má conduta sexual, além das complexidades das disputas judiciais envolvendo figuras públicas.