A famosa canetada não vai surtir efeito, e os problemas para os envolvidos estão apenas começando
Elon Musk voltou a direcionar sua atenção ao Alexandre de Moraes, reacendendo um confronto que mistura tecnologia, liberdade de expressão e intrigas judiciais internacionais.
Em uma recente interação no X, Musk compartilhou uma postagem que questionava se Moraes havia retirado seus recursos financeiros dos Estados Unidos, comentando.
“Parece que ele está tentando esconder seus bens.”
A insinuação do bilionário surge em meio a um processo movido pela plataforma Rumble, associada à Trump Media & Technology Group, contra Moraes, acusando-o de violar direitos constitucionais americanos com ordens de censura que extrapolam as fronteiras brasileiras.
O embate judicial ganhou força com o aumento das ações legais contra Moraes nos EUA, onde ele agora enfrenta dois processos distintos. Essas disputas têm como pano de fundo suas decisões no Brasil, frequentemente criticadas por restringir conteúdos em plataformas digitais sob o argumento de combate à desinformação e ao discurso de ódio.
A possibilidade de Moraes ter que comparecer pessoalmente em solo americano adiciona uma camada de tensão: se ele optar por não se apresentar, pode ser julgado à revelia, enfrentando consequências legais significativas.
A suposta movimentação financeira destacada por Musk levanta hipóteses intrigantes, estaria o juiz tentando blindar sua riqueza diante de um iminente embate com o sistema jurídico dos EUA?
A continuação da mensagem de Musk se refere ao comentário anterior que diz: “Com processos judiciais aumentando devido à sua repressão às plataformas de tecnologia e decisões pró-censura, Moraes agora enfrenta duas batalhas judiciais nos EUA, onde ele pode ser forçado a comparecer pessoalmente. Se ele se recusar, corre o risco de ser julgado à revelia. Sua repentina retirada financeira levanta questões: ele está tentando proteger sua riqueza antes de um grande confronto com o sistema jurídico dos EUA?”
Não é a primeira vez que Musk coloca Moraes sob escrutínio. Em outra publicação na madrugada de 24 de fevereiro de 2025, ele perguntou:
“De Moraes não possui propriedades na América?”

A questão, aparentemente simples, carrega um tom de desconfiança, sugerindo que o juiz poderia ter interesses ocultos fora do Brasil. Esse comentário ecoa uma narrativa que Musk vem construindo há meses, como quando, em agosto de 2024, ele propôs o confisco de bens internacionais de Moraes e de apoiadores de suas decisões, classificando-as como “ilegais”.
Enquanto Moraes defende suas ações disfarçadas como proteção à democracia brasileira, figuras como Musk veem nelas um ataque à liberdade de expressão global, especialmente quando afetam plataformas americanas. A “retirada financeira” mencionada, alimenta especulações e intensifica o debate: estaria Moraes antecipando um revés jurídico ou apenas reorganizando seus ativos por motivos alheios ao conflito?
Por ora, o que resta é um confronto de titãs um juiz brasileiro versus um magnata da tecnologia mas que está no governo americano, vemos que Moraes e seus apoiadores tem um problema pela frente onde não poderão desviar com uma simples canetada.